sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Se ligue em você!

Mais um texto bem legal... espero que vcs apreciem... Pena que desconheço o autor, se alguem souber por favor me avise...
Depois de uma semana sem computador... estou online novamente...
Beijos e bom finde...

Se ligue em você!
As pessoas que tentam agir centradas em si mesmas são julgadas como egoístas. O ideal é observarmos o que sentimos enquanto nossa inteligência trabalha.
Muitas vezes nós consultamos o "achar" alheio e o levamos a sério. Daí nos impressionamos tanto, que acabamos criando em nossa mente um departamento"outros", que dá palpites sem parar. Assim ficamos na imaginação e perdemos o pé da realidade. Aí acontece o erro duplo: a orientação não deu resultado e ao ouvir os outros, ignorei-me.
Discernir é assumir a atitude de observação pura, agir friamente,distinguir as coisas como realmente são. A imaginação, como todos os dons naturais, é uma faca de dois gumes. Sabemos que estamos vivos porque sentimos e não porque pensamos, mas podemos pensar no que sentimos.
Somos seguros quando estamos presos ao que sentimos. A insegurança vem deduvidarmos do que sentimos e de valorizarmos as opiniões alheias. Quase tudo o que sentimos tem origem no que pensamos/acreditamos, portanto podemos controlar o sentir mudando crenças e pensamentos.
Certas formas de comportamento que são úteis como resolução de problemas numa época não o são em outra. Dar velhas respostas a situações novas é criar problemas.
Não nos mostramos como realmente somos para não correr o risco de desconsideração e falta de estima. Dó é sempre raiva disfarçada. De que adianta a aprovação, o amor e a consideração dos outros se não se está bem consigo mesmo?
"Tem que" é algo autoritário e dominador. Com isso perdemos a liberdade e a espontaneidade. Liberdade de escolha não é libertinagem. Onde está o "tem que" não existe o "eu quero". A natureza interior reage na zona inconsciente porque na consciente está o livre arbítrio e aí colocamos os"te que".
Somos livres para escolher e responsáveis pelas consequências. Somos nós mesmos que permitimos que as regras entrem em nossa cabeça. Obrigação é imposição, que vai contra a natureza, e nos leva a querer ser o que não somos. Essa natureza interior funciona criando doença, esquecimento,moleza, preguiça, sono, isto é, mecanismos de defesa, de alerta.
Solidão não é falta de outros em nossa vida; é a falta de apoio a nós mesmos. A única vida real é a que vivemos no agora, pois um presente bem vivido garante um bom futuro.
Responsabilidade é a habilidade natural de gerar respostas para criar nossa própria vida, sabendo que provaremos as consequências. Forçar-se a fazer o que não quer é matar-se aos poucos. Dar-se força para realizar as verdadeiras vontades da alma é viver.
Pensar é compor idéias, agrupar palavras que expressam sentidos complexos.Lógica são as regras da criação de idéias. Bom senso é o guia da lógica. É o fruto de nossas experiências em termos de acerto ou erro. Imaginar é compor conjuntos de imagens ou sons com retalhos de imagens arquivadas na memória.
Podemos escolher os pensamentos e através deles criar as situações pelas quais passamos na vida. O poder de mudar os pensamentos está no presente,no agora. (Perguntar/responder: com que atitude mental atraí tal situação ou tipo de pessoa em minha vida?)
Tudo acontece como acreditamos. Quando falamos em problemas é porque pensamos dificultosamente sobre algo que acaba virando problema. Nossas crenças criam nossas experiências internas e o modo como as situações seformam em volta de nós.
A consciência nos permite fazer escolhas e na escolha é o querer quemovimenta nossa atenção. Ex.: se focamos uma flor, o resto do ambiente estará inconsciente.
Carma é o programa no subconsciente que provoca determinada situação que sereproduz seguidamente. Ele precisa ser descoberto e desativado. Paradesativá-lo é preciso descobrir "como" foi produzido. O "como" nos leva à consciência de poder. O "por que" não leva a nada. Quando nos sentimos culpados com a cobrança, responsabilizando-nos pela mágoas alheia, assumimos um poder que não é nosso. Estamos nos metendo na vida dos outros.
Sem a consideração alheia dá para viver relativamente bem, mas sem a autoconsideração, é depressão na certa. Quando esperamos que os outros se responsabilizem por nós, passamos a nos sentir responsáveis por eles.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Hung Up

Não adianta, esta música é simplesmente demais... amo ela demais, canto ela demais, danço ela demais...

Up
Madonna
Composição: Stuart Price e Madonna

Time goes by so slowly (x6)

Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you

Time goes by so slowly for those who wait
No time to hesitate
Those who run seem to have all the fun

I'm caught up
I don't know what to do
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
I don't know what to do

Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you

Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you

Ring ring ring goes the telephone
The lights are on but there's no-one home
Tick tick tock it's a quarter to two
And I'm done I'm hanging up on you

I can't keep on waiting for you
I know that you're still hesitating
Don't cry for me
'cause I'll find my way
you'll wake up one day
but it'll be too late

Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you

Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby night and day
I'm fed up I'm tired of waiting on you

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Carne Vermelha, eis a questão

Pois bem, como todos já sabem parei de comer carne no natal, eu já estava na busca desta evolução a algum tempo, e agora foi que chegou o meu momento.
O comer carne é apenas uma questão de hábito, praticidade pois ela se encontra em quase todos os pratos que vemos em nossas mesas, me espanto com o fato de as pessoas não conseguirem imaginar a vida sem a carne, com o fato de as pessoas não saberem apreciar um bom prato de salado ou uma suculenta fruta.
No texto que postei logo abaixo (longuissimo diga-se de passagem), vc vai poder entender mais um pouco sobre mim e o pq parei de comer carne morta.
Espero que vcs apreciem... e reflitam...
Como o próprio texto diz, de nada adianta parar de comer carne por parar, precisamos antes é de uma reforma intima... e foi esta reforma intima que fiz em mim nestes últimos tempos... que eu consiga sempre melhorar... e que todos consigam sua reforma tb.
Paz e luz...

Carne Vermelha, eis a questão
Uma versão moderna de Ramatís - 07/04/2007 - pelo médium Dalton CamposRoque
A questão da carne na alimentação trás dois enfoques:
a) O karma negativo adquirido pela matança do animal e a depredação domeio ambiente em função disso e;
b) A contaminação fisiológica e bioenergética em função dos trabalhosmediúnicos e projetivos. Do ponto de vista kármico :

O conhecimento trás responsabilidade e a violação desta resulta em karmanegativo. Já sabe-se que há uma escala evolutiva:
a) Mineral, vegetal e animal;
b) E em outra ótica - insetos, peixes, mamíferos e homem, grosso modo.
Sabe-se também que o planeta tem vida e não pode ser depredado. Onde há demanda, há oferta. Só se fabrica drogas, porque há compradores, só sevende carne porque há consumidores. A criação de gado devasta o planeta. Sabendo-se também que o karma é relativo, de contexto, onde cada caso é umcaso, e as regras não valem, a não ser quando expostas com fins didáticos,com parcimônia e de forma genérica e bem abrangente. Portanto, matar mamíferos, que são animais semi-evoluídos pode gerar karmanegativo sim, mas o contexto, ou seja, as exceções talvez sejam maioresque a regra em si. Quando uma cultura nos esmaga com certos hábitos evalores é mais difícil caminhar no anti fluxo dos mesmos. Tudo vaidepender de seu nível de compreensão de sua situação em relação a estaquestão. De sua condição financeira, de sua sutilidade vibracional, de suasaúde, de suas opções de vida, do contexto de seu grupokarma familiar, deseu conhecimento, etc. Não há regra, há apenas contexto. Quem está enredado em karmas negativos pesados, a alimentação pouco vaipesar. Quem é casca grossa do ponto de vista consciencial, também não.Portanto, há uma máxima que vale para todo contexto: reforma íntima emprimeiro lugar.Pouco adianta eu não comer carne vermelha e ser fumante, beberrão ouviciado em alguma droga.Pouco adianta eu não comer carne vermelha e estar repleto de mauspensamentos dia e noite.Pouco adianta eu não comer carne vermelha e carregar uma grande mágoa nocoração.Pouco adianta eu não comer carne vermelha e usar calçados, cintos, bolsas,roupas e artefatos de couro e correlatos que sacrificam mamíferosdiversos. Para cada nível evolutivo há a respectiva compostura de contexto. Semregras. Flexibilidade, humildade e visão de conjunto é tudo.Pouco adianta eu não comer carne vermelha e ser estúpido no trânsito, comos colegas de trabalho ou em família. A evolução exige um passo atrás do outro, uma etapa após a outra e oscaminhos são diferentes. Praticar uma atitude aparentemente evoluída nãote torna evoluído. Não numa vida. Não se não for espontânea, fluente,fácil e natural atitude interna, sem precisar defender posição ou fazerpropaganda. O nível evolutivo, estado de consciência adquirida trás a necessidade depraticar certos atos, mas não trás a necessidade de defender posição, atéao contrário, apenas harmonia íntima e silenciosa.Por outro lado, a atitude sadia, embora aponte para o lado positivo daevolução, ainda não significa estado de consciência, talvez apenas atitudeartificial e às vezes até hipócrita apenas como vitrine. Não há uma regra absoluta, uma resposta curta e conclusiva. Deve-seutilizar o discernimento consciencial de contexto. Do ponto de vista da contaminação fisiológica e bioenergética : Este é o enfoque mais polêmico nos meios específicos. Velho embate, carnevermelha x vegetarianismo, ponto que se transformou mais numa guerra deegos do que a boa intensão de esclarecer de forma isenta. Temos que subdividir em 3 subitens: o ecológico, o fisiológico e oparafisiológico, sabendo-se que todos são conscienciais. O fisiológico diz respeito a vermes, hormônios, digestão e excreção. Hávários argumentos sólidos contra a ingestão da carne vermelha, do ponto devista médico e nutricional e alguns também sólidos a favor. Há pessoas quedeixam de comer carne e ficam doentes, outros perdem a memória e outros adisposição física, embora este grupo seja minoria. É certo que o boi éforte comendo apenas capim, mas este argumento não serve de comparação, damesma forma que não podemos comparar os humanos aos anjos ou aoscrocodilos.
Do ponto de vista Parafisiológico :
O parafisiológico (bioenergético, espiritual, etc) costuma argumentar quenão deve-se comer carne:
a) No dia de trabalho mediúnico para não contaminar o ectoplasma;
b) Para conseguir fazer assistência espiritual pesada fora do corpo emumbrais profundos. Estes são os pontos mais polêmicos desta questão tão relativa. Há médiunsexcelentes que fizeram e fazem um bom trabalho de assistência e geramectoplasma de qualidade, mesmo comendo carne. Ex.: Chico Xavier. Os bonspensamentos e o bom nível evolutivo suplanta em muito a questão da carne.Seres de nível evolutivo muito elevado processam qualquer substânciaquímica negativa ingerida, até veneno. Outros nem tanto assim, chegam nostrabalhos meio contaminados por álcool, drogas, tabaco, outros, sendolimpos pelos amigos espirituais, aumentando muito o trabalho destes, mas ocusto-benefício evolutivo, tanto para nós, como para eles ainda vale apena. Médiuns e pessoas excessivamente contaminados são simplesmenteencapsulados para não atrapalharem os trabalhos. Chegam "sujos" para umpretenso trabalho espiritual e retornam do mesmo modo para casa, crentesque prestaram um bom serviço. Há projetores (projeção da consciência, viagem astral, experiência fora docorpo, etc) que dizem que é absolutamente necessário comer carne para terenergia para prestar assistência em umbrais profundos, tornando suaexperiência pessoal num dogma. Sabemos, que existem vários projetores lúcidos fora do corpo vegetarianos,que prestam uma assistência de alto nível.Há médiuns carnívoros e médiuns vegetarianos excelentes.Há médiuns carnívoros e médiuns vegetarianos imprestáveis.Há projetores carnívoros ou vegetarianos excelentes.Há projetores carnívoros ou vegetarianos imprestáveis.Contra os fatos não há argumentos. A experiência pessoal de um, não valepara todos, mas seve como informação, dado parcial para formar a visão deconjunto.

Nossas conclusões:
1. Comece pela reforma íntima (reciclagem intraconsciencial), de dentropara fora: perdoe, sorria, eleve a auto-estima, tenha bom humor, sejapositivo, seja um voluntário, ore sem pedir e com sinceridade, agradeçasempre, escute mais e fale menos, desenvolva a modéstia e a compaixão.Isto é qualidade consciencial.
2. Após melhorar os pensamentos, respectivos sentimentos e respectivosbioenergias citados no item anterior, estude, leia e pratique exercíciosbioenergéticos diários. Desenvolva seus chacras. Isto é potencializar aqualidade consciencial do item anterior.
3. Faça uma lista de vícios do pior e mais negativo para os menores.Foque no primeiro e se autodesafie a vencê-lo no prazo de um ano. Peçaajuda e se for preciso gaste dinheiro, tempo, energia, sangue, suor elágrimas para vencê-lo. No ano seguinte foque o segundo e assimsucessivamente até o resto da vida. Quando sugerimos para gastar dinheiro,não é para "comprar o céu", mas utilizar as diversas opções de tratamentoeficazes conhecidas.
4. Faça uma lista de defeitos: inveja, egoísmo, vaidade, orgulho, mauhumor, ódio, preconceito, etc e repita a técnica do item anterior aquitambém. Peça ajuda também.Estes quatro itens são de foro íntimo, particular e depende de sua única eexclusiva vontade pessoal intransferível e depende apenas de você mesmo.Os que não vencer, irá desencarnar com eles e trazê-los iguais para apróxima vida. Não há milagre e nem salvação, cada um salva a si mesmo,desde que tenha coragem de se auto desafiar e abandone a preguiça e aindisciplina. Paralelo a estes quatro itens há coisas externas que são bem fáceis defazer, para aumentar o estímulo, à vontade, a motivação, a auto-estima eatrair a ajuda dos amigos espirituais. São elas:
1. Participe de algum trabalho espiritual com firmeza e fidelidade uma vezpor semana. O dia tem 24 horas e a semana tem 168 horas. Você doa 2 ou 3horas de seu tempo por semana e os amigos espirituais retribuem com 165horas de assistência a você (deixe de confundí-los com babás espirituais).Vantagem pura! (168 - 3 = 165)
2. Seja um voluntário e ajude alguma instituição com seu tempo, energia edinheiro, eleve sua auto-estima, sua gratidão de viver ao saber que semprehaverá gente em estado bem pior que o seu e precisando do brilho de seusolhos e da alvidez de seu sorriso. Assim duplicarás a assistênciaespiritual a você e sua família.A conta é simples, se você ajuda a uma pessoa, o amparador dela passa aser seu amigo espiritual eventual também. Se você ajuda a 10 pessoas, vocêconquista mais 10 amigos espirituais (além dos intrafísicos) e assimsucessivamente. Quando você ajuda uma instituição, receberá ajuda dosamparadores dos seres ajudados e mais dos amparadores da instituição.Vantagem pura!
3. Se ajude a aprender, desenvolva a intelectualidade e o discernimentoconsciencial. Leia, estude, participe de cursos e grupos de estudo sobreassuntos espiritualistas. Prefira o universalismo, evite a ortodoxia, ofanatismo, o radicalismo e as posturas inflexíveis. Seja modesto, de mentee coração abertos. Não engula pacote de ninguém e também não imponha aninguém. Seja um livre pensador e faça uma síntese inteligente, leve esadia de tudo que captar.
4. Toda à noite ao deitar já semi-relaxado na cama leia algo elevado.Evoque a presença de seu amigo espiritual antes de fechar os olhos e seofereça para ajudar nos trabalhos espirituais fora do corpo sem exigir oupedir. Mesmo que ao levantar não perceba nenhuma diferença ou não selembre de nada, repita sempre este procedimento de coração aberto e comsinceridade até o fim da vida física. O dia tem 24 horas, dormimos cercade 8 horas por dia (um terço - 1/3). Destas 8 horas, por questões dosciclos do sono e das ondas cerebrais, podemos dispor de no máximo 2 horaseficazes todas as noites para trabalhos espirituais fora do corpo. Um anotem 365 dias, que multiplicados por 2 horas somam 730 horas de serviçoespiritual por ano. Se você fizer isto durante 10 anos, serão 7300 horas de créditos kármicosa seu favor DORMINDO, fora o trabalho espiritual da semana, fora otrabalho voluntário e fora às orações sinceras em favor da humanidade. Suponhamos que 20% dessas horas sejam concessões dos amparadores, que olevarão a cursos, palestras e excursões educativas em colôniasextrafísicas (colônias espirituais), ou seja, 20% de 7300 horas = 1460horas de conhecimento grátis em companhia de espíritos sadios e abnegados,além de intuições e inspirações sadias para ajuda a solução de problemasna vida intrafísica e cotidiana. Vantagem pura! Para todas as situações e todos os itens, convém ressaltar que não importaquem você seja, seus defeitos, problemas, medos e culpas. Você podetrabalhar, viver e efetuar tudo isto, mesmo que falhe, mesmo que comimperfeição, mesmo com insegurança, mesmo que com medo, humilhado oudoente. Você pode! Precisa apenas querer sair da inércia, do medo, da autoculpa e daautopiedade e trocar a inércia consciencial improdutiva por uma novaperspectiva de vida. Não importa se você praticou um aborto, se matoualguém, se possui a consciência pesada, se a vida é um fardo e se você sesente renegado e enjeitado. Seu karma negativo não anula seu potencial e sua capacidade de ação, suacapacidade de amar e ser amado e de ao menos tentar ser feliz. Todo mundoquer consolo, mas poucos querem atitude pró-ativa de se desatolar dainércia confortável. Todos querem pedir para melhorar, mas não pensam emagir para melhorar ou ajudar na melhoria de outros para melhorar a simesmo. Quando não há vontade, a evolução é um fardo. Sua autoconfiança é umaatitude mental e espiritual, uma coragem de tentar entender as Leis doCriador. As soluções por mais simples que pareçam, residem em atitudes. Nossas modestas sugestões foram dadas. Nós estamos aqui para servir, massó podemos ajudar a quem deseja de fato ajuda, ajudando a si mesmo. Nossaopinião junto ao médium foi passada. Desejamos bastante trabalhoespiritual sem perder os pés no chão e as responsabilidades naturais davida intrafísica. Que o trabalho espiritual não sirva de fuga, mascoadjuvante para acelerar nossa evolução de mãos dadas.
Dalton (médium) e Ramatís (espírito) 07/04/2007 - Curitiba - PRwww.consciencial.org

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

EU SEI, MAS NÃO DEVIA

Nesta vida parece que realmente acabamos nos acostumando com tudo, principalmente nos acostumando a sofrer... quando na verdade, a nossa vida, é a gente que faz, os nossos dias, nos são dados e temos que aproveitar cada um deles, incondicionalmente, sem deixar para amanhã algo que poderia ser curtido ou aprendido neste exato momento...
Que a gente passe a viver mais o AGORA... sejamos felizes agora...

Este é um texto de Marina Colasanti, mas que constantemente é atribuido a Clarice Lispector...

EU SEI, MAS NÃO DEVIA
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(in "Eu sei, mas não devia" - Editora Rocco, Rio de Janeiro, 1996)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Mania De Você

Hoje no bus indo para o trabalho, zapeando nas estações de rádio parei nesta música da Rita lee... gosto desta música, mas trocaria o titulo dela para desejo de você, não gosto de mania, parece tão vazio, parece que vai virar rotina... com o desejo creio que ficaria melhor... eu diria que teriamos o desejo da pessoa, de seu carinho, sua alegria, seu sorriso, sua companhia, seu sexo...
Enfim... que a gente deseje muito, e nunca deixemos que ele morra, que a gente saiba jogar frescobol e jogue sempre com muito desejo...
Bom finde a todos... estou indo pra praia... mas quero passar bem longe do Planeta Atlantida...caca braba

Paz e luz...

Mania De Você
Rita Lee
Composição: Indisponível
Meu bem você me dáÁgua na boca
Hum! Rum!Vestindo fantasias
Tirando a roupa
Molhada de suor
De tanto a gente se beijar
De tanto imaginarImaginar!Loucuras...
A gente faz o amorPor telepatia
No chão, no mar, na luaNa melodia
Mania de vocêDe tanto a gente se beijar
De tanto imaginarImaginar!Loucuras...

Thuthuru! Uh! Uh!Thuthuru! Uh! Uh!Thuthuru! Uh! Uh!Thuthuru! Uh! Uh!...
Nada melhorDo que não fazer nada
Só prá deitarE rolar com você...(2x)

Meu bem você me dáÁgua na bocaÁgua na boca!
Vestindo fantasiaTirando a roupa
Molhada de suorDe tanto a gente se beijar
De tanto imaginarImaginar!Loucuras...
A gente faz amorPor telepatiaTelepatia!
No chão, no mar, na luaNa melodia...
Mania de vocêDe tanto a gente se beijar
De tanto imaginarImaginar!Loucuras...
Thuthuru! Uh! Uh!Thuthuru! Uh! Uh!Thuthuru! Uh! Uh!Thuthuru! Uh! Uh!...
Nada melhorDo que não fazer nada
Só prá deitarE rolar com você...(2x)
Meu bem você me dá
Água na boca!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Se a Paz não Começar em Mim

Texto longuissímo... mas lindo, vale a pena ler... a autora é a Monja Coen

Se a Paz não Começar em Mim
Se a paz não começar em mim, não começará.Se eu levantar a bandeira da paz em desafio, não será paz.É preciso erguer as bandeiras brancas com o coração de harmonia, respeito, compaixão.Se nosso estado é de rancor, de vingança, de demonstrar nossa força, não terá a força de transformar violência em paz ativa.
Vamos caminhar silenciosos e amorosos.Vamos nos encontrar e nos cumprimentar na certeza de que todos compartilhamos da mesma casa comum.É uma casa tão grande, de vidas tão diferentes. É como é. Este ser é inter ser e é transformação. Nada fixo. Podemos direcionar o caminho da mudança.Vamos nos respeitar nas nossas diferenças. Sem exigir que nos tornemos iguais, que pensemos da mesma forma, que tenhamos a mesma religião e a mesma cultura. Unidos estamos pelo ar, pelo céu, pela terra, pela vida e pela morte, pelo sonho, a utopia que se realiza quando corações e mentes se unem no Caminho da Verdade.Vamos nos respeitar nas diferenças de cor de pele, de culturas, de gêneros, de alegrias, de tristezas, de curas e de doenças.Caminhemos juntos, pois é inevitável.Juntos estamos. Juntos somos no cosmos. Intersomos, numa rede fantástica de interconexões. Interdependência de instantes que jamais se repetem. Jamais.Façamos deste o momento sagrado. Deste local o solo, o céu, o ar, as águas e a vida abençoada. Basta mudarmos só um pouquinho. Da ganância, da raiva e da ignorância criamos o compartilhar, o compreender, o saber superior iluminado da verdade.
Se tudo que começa termina, como terminará a época das guerras, das injustiças, das fomes, das doenças, das tristezas, das discriminações, dos excluídos, afastados, nefasta destruição da natureza?
Terminará com uma mudança de consciência do ser humano, com o desenvolvimento das capacidades de sentir o outro como o eu, o eu como o outro. Terminará quando retornarmos ao verdadeiro e resgatarmos a percepção de que somos um só corpo vivo e que da nossa cooperação amistosa, justa, todos poderão viver plena e dignamente.
Quantas mais pessoas descobrirem, e colocarem em prática, soluções de não violência ativa para conflitos, mais nos acercaremos da justiça social, do compartilhar da vida, da cura da Terra, da inclusão social, da preservação da natureza, do respeito à nossa casa comum, na celebração da vida.
Pouco a pouco, dando tempo ao tempo, vamos nos reunindo, na grande tenda global. Não da globalização licenciosa, que se aproveita para ludibriar, excluir e explorar. Não. A força global que nos une, a energia que perpassa tudo que existe, permeia o globo terrestre e universalmente a existência. Natureza-Buda.
Das forças a mais forte de todas. Energia vital. Amor universal.Compaixão. Com - Paixão. Compartilhar a dor e o amor.Apaixonados pelo bem das multidões de formas de vida e criações.Apaixonados pela ação interativa de unir e não de separar.
Sinto a dor da fome das crianças da África e das crianças das periferias das cidades grandes de todo o mundo.Sinto a tristeza dos que sobrevivem aos ataques mortíferos de armas de guerra e de desunião entre os povos.Sinto o desespero da mãe solapada com pedaços de seu filho no colo.Sinto a angústia do soldado correndo, matando e morrendo, ao obedecer ordens. Sinto coragem, sossego e loucura através das drogas que me permitem continuar o combate.Sinto o pesar das noites de insônia dos líderes tolos, perdidos em somas, em números e cores, incapazes de abrir seus corações amorosos. Sinto a desesperança dos que são maltratados em longas filas hospitalares, quando lhes permitem entrar em fila, quando já não chegam mutilados de corpo e mente nos hospitais lotados e atarefados.Sinto o cansaço e o temor das impossibilidades de mudança.Sinto a tristeza e o rancor. Sinto a violência se desencadeando em meu peito que é o seu. Sem conseguir refreá-la me entrego a facas e balas. Se não morrer no asfalto, na terra, boca cheia de formigas, morro nas prisões do mundo, atado pelos desejos insaciados, que não são apenas meus.Sinto a dificuldade dos juízes em dar o parecer justo e o desespero do inocente que é culpado de ser pobre, de ser gente que não tem quem o defende.Sinto todas as dores e me comovo de pronto Movendo junto a dor.Mas também:Sinto o prazer dos frutos adocicados nas bocas das crianças saudáveis do mundo.Sinto a alegria do fim das guerras e da união dos povos.Sinto a esperança da mãe na cura de doenças terminais.Sinto a força de vontade dos jovens vencendo a dependência às drogas e se negando a matarSinto o sono tranqüilo de líderes corretos, cuidando das pessoas e de seu bem estar.Sinto a eficácia de sistemas de saúde pública e particular, onde o mais importante é a vida.Sinto a grande esperança nas possibilidades de mudança.Sinto a ternura de um gesto, um olhar de compreensão nas alegrias de desarmar-se e manter as mãos abertas. Sinto o prazer em aprender. Aprendo a ficar satisfeita.Sinto a justiça dos seres corretos, onde o culpado não é apedrejado nem morto, mas posto a convívio que purifica, que arrepende e que modifica para o bem.Sinto o contentamento de ser, intersendo.Sinto da vida todas as alegrias e com os rios fluindo, fluo e me rio.
Não há um inimigo. Não se iludam, não há.Nenhum país.Nenhuma pessoa.Seria tão fácil, tão simples dizer foi ela, foi ele.Tão cômodo poder apontar para fora e gritar: assassino, corrupto, ladrão..Escapando das suas responsabilidades de habitante grupal.Não se iluda dizendo ser bom e o outro mau.Perceba que somos o bem e o mal; a luz e a sombra em todo seu potencial.Fazemos escolhas. Mas estas dependem de tudo com que nos alimentaram, tudo com que nos capacitaram e nós mesmos nos capacitamos. Até nisso, veja bem, somos todos responsáveis.Se o Presidente Bush ameaça e se prepara para um ataque fatal, apoiado por mais de 60% das pessoas de sua terra natal é porque não lhe ensinaram soluções de paz ativa. Qual foi a educação que teve, que soluções lhe ensinaram? Quem o assessora agora? Por que e como o elegeram? Tudo isso tem a ver. Nada está isolado. Ao invés de o odiar, de ao seu país querer mal, precisamos é nos unir no pensamento e na ação de amar e compreender, de vivenciar a compaixão.Isto não quer dizer que não devemos fazer nada. Muito pelo contrário. Só que a mudança que falo, mas poderosa que guerras, que revoluções internas e externas é a mudança do coração.Quando percebi do que é capaz, um ser humano que compreende e se transforma em agente da paz, pensei que era revolucionário demais.Agora sigo o caminho e sempre me perguntando: como é que posso fazer para conduzir o maior número de seres à Iluminação, à Verdade e á Vida em comunidade?
Está na hora do despertar da humanidade.Bom dia!
Que haja discernimento correto na opção da vida.Que conheçamos os três venenos temíveis a serem evitados: a ganância, a raiva e a ignorância, nos seus disfarces mais variados.A maioria de nós demora a perceber o próprio envenenamento. Devem ser apiedadas, orientadas e não apedrejadas.
Não queimem bandeiras.Não joguem pedras.Não gritem insultos.Não condenem pessoas, mas situações.Podemos juntos transformar a maneira de ser dos habitantes da Terra.Com isso modificaremos o habitat.Faremos daqui o local, não da espera, mas do chegar.Onde se fica bem.Onde a vida cuida com cuidado uns dos outros.No afago ao recém nascidoA benção da esperança.Tudo será diferente,Pois tudo que queremos aqui mesmo se alcança.
Oremos e meditemos, junto a muito trabalho,Construindo e aprendendo uma nova maneira de ser.Um outro mundo possível onde a cultura é da paz..Aprendendo a cada instanteA ser mais livre e melhor.Não aquela liberdade anárquica e saltitanteQue não considera o todo e pensa só na sua estante.Como livros bem guardados e amarelados, comidos por traça e cupim.Nossos pensamentos lacrados se fecham.Congelados, desgastados, poluídos, maculados.Sem se manifestarA verdade mais profunda fica esquecida, deixada.O falso vai num crescendoCrescendo.Seu som engolfa o mundo.Todos pensam que é o fim, que tudo está tão errado, que não se pode mudar.Errado. Pausa.Volte seu olhar para dentro.Examine com cuidado. Perceba o elo sagrado.Seja ele com Senhor Buda, Ramsés. Íris, Profeta Mohamed, Jesus, Deus, Orixás, divindades, espíritos encarnados e desencarnados.Este elo nos une e não nos separa.Há quem diga que as religiões criam guerras.Se forem verdadeiras não as criarão. Ao contrário, criarão soluções de não violência e respeito, de amor ao que é de direito.Vamos nos unir criando com nossas vidas uma rede de bem. Que cubra toda a terra. Vamos criar essa teia de percepção verdadeira. Relembrar.Relembrar o verdadeiro.Estamos todos ligados. Interconectados.Corpo e mente não são dois.Imagem, reflexo e semelhança.Vista a camisa da Cultura de Paz.Substitua Guevara por Gandhi.Re aprenda a querer bem, a mudar, sem ter de matar ou morrer.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Tênis x Frescobol

O texto a seguir eu já havia lido a alguns anos atrás, mas me foi enviado novamente por uma pessoinha especial, o que me fez relembrar do Rubem Alves e de o quanto ele é encantador, deliciem-se com Tênis x Frescobol, do livro O Retorno e Terno.

Tênis x Frescobol
Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: ‘Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: ‘Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?\' Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.’Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ‘Eu te amo, eu te amo...’ Barthes advertia: ‘Passada a primeira confissão, ‘eu te amo\' não quer dizer mais nada.’ É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: ‘Erótica é a alma.’O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:‘Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: ‘Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo\'. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: ‘Tens razão, minha querida\'. A situação está salva e o ódio vai aumentando.’Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...(O retorno e terno, p. 51.)


Nossa!!! tenho tanta coisa para colocar aqui, textos, letras de músicas, poemas, idéias, pensamentos, dicas de filme... pena que não dá pra colocar tudo de uma vez só...
Deixem seus comentários, e sintam-se a vontade para preencher este espaço com suas idéias e seus pensamentos também, esta é a minha idéia, que possamos ter todos um espaço para reflexão, leituras agradáveis e troca de idéias...

Alegria é uma experiência de encaixe, igual ao encaixe dos corpos apaixonados, no ato do amor. Todos somos femininos. Há, em cada um de nós, um Vazio que espera algo que vá enche-lo. E quando o Vazio é penetrado pelo Belo, acontece a alegria. (Rubem Alves)

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. (Fernando Pessoa)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Para inicio de conversa...

Não faça. Deixe-se levar como as nuvens, como os urubus, ao sabor do vento. Abandone-se à sabedoria da vida. (Rubem Alves)

Meu espaço... nosso espaço...

Acabo de criar este blog como uma forma de colocar justamente o Presente... frases, idéias, sensações... mais ou menos como um diário, onde eu possa colocar um pouquinho daquilo que penso, sinto e gosto, um espaço também para compartilhar pensamentos e experiências com as pessoas queridas que estão na minha vida.

Espero que com ele a gente possa juntos aproveitar, crescer, e fazer dele um espaço de coisas boas...



Presente... frases, idéias, sensações... para quem não souber, este é o nome de um livro do Rubem Alves...